Histerectomia

Cirurgia ginecológica especializada e segura

Duração: 90 a 150 minutos Anestesia: Geral ou Raquidiana
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A histerectomia é a cirurgia de remoção do útero, um dos procedimentos ginecológicos mais realizados no mundo. Na Clínica Santa Tereza, oferecemos diferentes técnicas cirúrgicas (abdominal, vaginal ou laparoscópica) adaptadas a cada caso e necessidade da paciente. O procedimento pode ser realizado para tratamento de diversas condições ginecológicas, sempre com equipe especializada e tecnologia moderna. A escolha da técnica cirúrgica depende da indicação, tamanho do útero, condições clínicas da paciente e experiência do cirurgião.

A histerectomia pode ser realizada por três vias principais: Histerectomia Abdominal: Incisão na parte inferior do abdômen (semelhante à cesariana), permite melhor visualização e é indicada para úteros muito aumentados ou casos complexos. Histerectomia Vaginal: Remoção do útero através da vagina, sem incisão abdominal, recuperação mais rápida e menos dor. Histerectomia Laparoscópica: Técnica minimamente invasiva com pequenas incisões, câmera de vídeo e instrumentos especializados, combina vantagens da visualização com recuperação rápida. O procedimento inclui a remoção do útero e, dependendo da indicação, pode incluir também as trompas (salpingectomia) e/ou ovários (ooforectomia). Durante a cirurgia, são identificados e preservados cuidadosamente os ureteres, bexiga e grandes vasos. As estruturas são dissecadas, ligadas e cortadas de forma segura. A cúpula vaginal é fechada com suturas. O tempo cirúrgico varia de 90 a 150 minutos dependendo da técnica e complexidade.

Quando é Indicado

  • Miomas uterinos sintomáticos (sangramento, dor, compressão)
  • Sangramento uterino anormal não responsivo a tratamento clínico
  • Adenomiose sintomática (útero endometriótico)
  • Endometriose severa com acometimento uterino
  • Prolapso uterino (descida do útero)
  • Dor pélvica crônica de origem uterina
  • Câncer de útero, colo uterino ou ovários
  • Hiperplasia endometrial atípica
  • Lesões pré-cancerosas após falha de tratamento conservador

Como se Preparar

A preparação é essencial para o sucesso da cirurgia. O planejamento adequado envolve avaliação detalhada, exames específicos e preparo físico e emocional.

Instruções de Preparação

  • Consulta ginecológica detalhada: Avaliação completa, discussão sobre técnica cirúrgica, preservação ou não de ovários, expectativas
  • Exames pré-operatórios: Hemograma, coagulograma, ultrassom pélvico/transvaginal, Papanicolau atualizado, marcadores tumorais se indicado
  • Avaliação pré-anestésica: Consulta com anestesista, definição do tipo de anestesia (geral ou raquidiana)
  • Preparo intestinal: Laxativo na véspera ou dieta líquida conforme orientação (especialmente para via vaginal)
  • Jejum: 8 horas para alimentos sólidos, 2 horas para líquidos claros
  • Suspensão/ajuste de medicamentos: Anticoagulantes, anti-inflamatórios, terapia hormonal conforme orientação médica
  • Higiene e tricotomia: Banho completo, depilação da região abdominal/púbica conforme indicação
  • Suporte emocional: Compreender impactos da cirurgia (fim da menstruação, impossibilidade de gravidez), apoio psicológico se necessário

O que Trazer

  • Documentos pessoais e carteira do convênio
  • Todos os exames pré-operatórios
  • Roupas confortáveis e chinelos
  • Absorventes íntimos (pode haver sangramento vaginal nos primeiros dias)
  • Medicamentos de uso contínuo com receita

Recuperação e Cuidados

A recuperação varia conforme a técnica utilizada. Histerectomia Abdominal: 2-3 dias de internação, retorno completo em 6-8 semanas. Histerectomia Vaginal: 1-2 dias de internação, recuperação em 4-6 semanas. Histerectomia Laparoscópica: 1-2 dias de internação, recuperação em 3-4 semanas. Primeiros dias: Controle de dor, movimentação precoce, sonda vesical removida em 1-2 dias. Em casa: Repouso gradual, evitar esforços, cuidados com incisões ou região vaginal.

Cuidados Importantes

  • Repouso relativo nas primeiras 2-3 semanas, caminhar em casa regularmente
  • Evitar levantar peso acima de 5 kg por 6-8 semanas
  • Cuidados com as incisões (se abdominal/laparoscópica): manter limpas e secas
  • Higiene íntima cuidadosa após evacuações e micções
  • Sangramento vaginal é normal nas primeiras semanas (tipo menstruação leve)
  • Usar absorventes, nunca absorvente interno nas primeiras 6 semanas
  • Observar sinais de infecção: febre, corrimento com mau cheiro, dor intensa
  • Tomar medicação analgésica e antibiótica conforme prescrito
  • Evitar relações sexuais por 6-8 semanas ou até liberação médica
  • Não dirigir enquanto estiver usando analgésicos opioides ou sentir desconforto
  • Retorno ao trabalho: 2-4 semanas (laparoscópica/vaginal) ou 4-6 semanas (abdominal)
  • Dieta rica em fibras e hidratação para evitar constipação
  • Retornar para consulta de revisão conforme agendado
  • Buscar atendimento urgente se: sangramento vaginal intenso, febre alta, dor abdominal severa, sintomas urinários

Aspectos emocionais: A histerectomia pode ter impacto emocional significativo. Algumas mulheres sentem alívio por fim de sintomas, outras podem sentir tristeza pela perda do útero, especialmente se ainda desejavam filhos. É normal passar por um período de luto e adaptação. Apoio psicológico pode ser útil. Sexualidade: A maioria das mulheres mantém vida sexual normal e satisfatória. Algumas relatam melhora ao não ter mais dor ou sangramento. Converse abertamente com seu parceiro e médico sobre expectativas. Qualidade de vida: Estudos mostram que a grande maioria das mulheres tem melhora significativa na qualidade de vida após histerectomia bem indicada, com resolução de sintomas que prejudicavam o dia a dia.

Por que escolher a Clínica Santa Tereza?

Resolução definitiva de sangramento uterino anormal
Alívio de dor pélvica crônica
Tratamento efetivo de miomas e adenomiose
Fim de sintomas compressivos (bexiga, intestino)
Não há mais risco de câncer de útero
Fim da menstruação (pode ser vantagem para muitas mulheres)
Melhora significativa na qualidade de vida
Diferentes técnicas disponíveis conforme cada caso
Possibilidade de preservação de ovários (mantém hormônios)
Equipe ginecológica experiente
Tecnologia moderna e segura

Perguntas Frequentes

Somente se os ovários forem removidos junto. Se os ovários forem preservados (o que é comum em mulheres jovens), eles continuam produzindo hormônios e você NÃO entra na menopausa. A menopausa acontecerá na idade natural. Você apenas não terá mais menstruação porque não tem mais útero.

Depende. Se o colo do útero foi preservado (histerectomia subtotal), sim, continue fazendo. Se o colo foi removido junto (histerectomia total), o rastreamento muda para citologia da cúpula vaginal, geralmente menos frequente. Se a cirurgia foi por câncer, o acompanhamento é mais rigoroso.

A maioria das mulheres não tem impacto negativo na vida sexual, algumas relatam melhora por não ter mais dor ou sangramento. A vagina mantém comprimento e função normais. Se os ovários forem preservados, não há alteração hormonal. O desejo sexual pode ser afetado temporariamente no pós-operatório, mas geralmente se normaliza.

Não há "melhor" absoluta, depende do caso. Laparoscópica tem recuperação mais rápida e menos dor. Vaginal não tem incisão abdominal. Abdominal permite melhor acesso em úteros muito grandes. O ginecologista indica a melhor técnica considerando tamanho do útero, indicação cirúrgica, cirurgias prévias e experiência.

A histerectomia em si não causa ganho de peso. Se os ovários forem preservados, não há mudança hormonal. Algumas mulheres podem ganhar peso devido à inatividade durante recuperação ou mudanças de estilo de vida. Manter alimentação saudável e retomar atividade física gradualmente previne ganho de peso.

É raro, mas possível. O risco é maior se já havia fraqueza do assoalho pélvico antes da cirurgia. A técnica cirúrgica adequada com fixação da cúpula vaginal previne prolapso. Exercícios do assoalho pélvico (Kegel) ajudam na prevenção.

Laparoscópica ou vaginal: 1-2 dias. Abdominal: 2-3 dias. O tempo exato depende da evolução pós-operatória, controle da dor e retorno das funções intestinais e urinárias.

A incontinência não é uma consequência esperada da histerectomia. Se já havia incontinência antes, pode persistir. Durante a cirurgia, a bexiga é cuidadosamente preservada. Em raros casos, pode haver lesão ureteral ou vesical que requer correção.

Somente se os ovários forem removidos e você não estiver na menopausa. Nesse caso, pode ser indicada reposição hormonal para prevenir sintomas de menopausa precoce e proteger ossos e coração. Se os ovários forem preservados, não há necessidade.

Sim, se houver indicação médica clara e você não deseja ter filhos. Em mulheres jovens que ainda querem engravidar, sempre se tenta tratamentos conservadores primeiro. A decisão deve ser bem discutida com o ginecologista, considerando idade, desejo reprodutivo e gravidade da condição.

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