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Vesícula por Vídeo
Colecistectomia videolaparoscópica minimamente invasiva
A colecistectomia videolaparoscópica, conhecida como cirurgia de vesícula por vídeo, é o procedimento padrão-ouro para remoção da vesícula biliar. Na Clínica Santa Tereza, realizamos esta cirurgia minimamente invasiva utilizando tecnologia de vídeo de alta definição e instrumentos especializados. O procedimento é indicado principalmente para tratamento de cálculos biliares (pedras na vesícula) e suas complicações, oferecendo recuperação mais rápida, menos dor pós-operatória e cicatrizes menores comparado à cirurgia aberta tradicional.
Quando é Indicado
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Colelitíase sintomática (pedras na vesícula causando sintomas)
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Cólica biliar de repetição (dor no lado direito superior do abdômen)
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Colecistite aguda (inflamação aguda da vesícula)
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Colecistite crônica (inflamação crônica com espessamento da parede)
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Pólipos de vesícula maiores que 1 cm
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Vesícula em porcelana (calcificação da parede)
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Pancreatite biliar (inflamação do pâncreas causada por cálculo)
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Coledocolitíase prévia (cálculo no ducto biliar principal)
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Discinesia biliar (mau funcionamento da vesícula)
Como se Preparar
A preparação adequada é fundamental para o sucesso da cirurgia e uma recuperação tranquila. Siga rigorosamente todas as orientações médicas no pré-operatório.
Instruções de Preparação
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Consulta pré-operatória: Avaliação completa pelo cirurgião, esclarecimento de dúvidas, revisão de medicamentos
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Exames pré-operatórios: Hemograma, coagulograma, função hepática, ultrassom de vesícula, eletrocardiograma, raio-x de tórax conforme idade
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Consulta pré-anestésica obrigatória: Avaliação pelo anestesista, informar alergias, histórico de náuseas/vômitos em anestesias anteriores
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Jejum rigoroso: 8 horas para alimentos sólidos, 2 horas para líquidos claros (conforme orientação do anestesista)
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Suspensão de medicamentos: Anticoagulantes devem ser suspensos conforme orientação (AAS, varfarina, clopidogrel)
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Higiene pré-operatória: Banho completo na manhã da cirurgia, remover esmaltes, joias, maquiagem, lentes de contato
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Organização pós-operatória: Providenciar acompanhante adulto para levar para casa, ajuda doméstica nos primeiros dias
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Preparação intestinal: Evacuação intestinal na noite anterior ou manhã da cirurgia (conforme orientação)
O que Trazer
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Documentos pessoais, carteira do convênio e exames pré-operatórios
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Roupas confortáveis e chinelos
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Itens de higiene pessoal
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Medicamentos de uso contínuo com receita médica
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Óculos (se usar, pois não pode usar lentes de contato)
Recuperação e Cuidados
A recuperação da videolaparoscopia é significativamente mais rápida que a cirurgia aberta. Primeiras horas: Após acordar da anestesia, permanece em observação por 4-6 horas. É incentivado a levantar e caminhar algumas horas após a cirurgia. Alta hospitalar (mesmo dia ou 1 dia): Na maioria dos casos, alta no mesmo dia ou após 1 pernoite, dependendo da evolução e horário da cirurgia. Recuperação em casa (1-2 semanas): Retorno às atividades leves em 3-5 dias, atividades normais em 1-2 semanas. Atividades físicas intensas após 3-4 semanas com liberação médica.
Cuidados Importantes
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Repouso relativo nos primeiros 2-3 dias, caminhar regularmente em casa
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Evitar esforços físicos intensos e levantar peso acima de 5 kg por 2 semanas
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Cuidados com as incisões: manter limpas e secas, pode molhar no banho após 48h
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Observar sinais de infecção nas incisões (vermelhidão crescente, pus, febre)
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Dor no ombro direito é comum (gás residual), melhora em 2-3 dias
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Dieta leve e fracionada nos primeiros dias, evitar alimentos muito gordurosos
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Tomar analgésicos prescritos conforme necessário
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Retornar para consulta de revisão em 7-10 dias
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Pode dirigir após 3-5 dias se não estiver usando analgésicos opioides
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Retorno ao trabalho em 5-10 dias dependendo da atividade
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Atividade sexual liberada quando se sentir confortável (geralmente 1 semana)
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Buscar atendimento urgente se: febre alta, dor abdominal intensa, vômitos persistentes, icterícia (pele/olhos amarelados)
Vida após a remoção da vesícula: A grande maioria das pessoas tem vida completamente normal após a colecistectomia. O corpo se adapta rapidamente à ausência da vesícula. Mantenha hábitos saudáveis: dieta equilibrada, hidratação adequada, atividade física regular. Importante: Se você teve complicações de cálculos (como pancreatite ou coledocolitíase), pode precisar de acompanhamento adicional. Acompanhamento: Retorne para consulta de revisão conforme agendado. Em caso de sintomas persistentes ou novos após a cirurgia, consulte seu cirurgião.
Por que escolher a Clínica Santa Tereza?
Perguntas Frequentes
Sim, perfeitamente. A vesícula é um órgão de armazenamento de bile, não de produção. Após sua remoção, o fígado continua produzindo bile que flui diretamente para o intestino. A maioria das pessoas não tem problemas digestivos após a cirurgia, embora alguns possam ter evacuações mais frequentes temporariamente.
Não há necessidade de dieta especial permanente. Nos primeiros dias recomenda-se dieta leve. Após a recuperação inicial, você pode voltar à alimentação normal. Algumas pessoas podem ter leve intolerância temporária a alimentos muito gordurosos, mas isso geralmente melhora com o tempo.
O procedimento dura entre 60 e 90 minutos na maioria dos casos. Casos mais complexos (vesícula muito inflamada, aderências de cirurgias anteriores) podem levar mais tempo. Você ficará mais tempo na sala devido à preparação anestésica e despertar.
Sim, é comum. A dor no ombro direito ou na ponta do ombro ocorre devido ao gás carbônico usado durante a cirurgia, que irrita o diafragma. Essa dor é temporária e melhora em 2-3 dias com analgésicos e movimentação.
Depende do tipo de trabalho. Atividades administrativas ou leves: 5-7 dias. Trabalhos que exigem esforço físico: 2-3 semanas. Trabalhos pesados ou que exigem levantamento de peso: 3-4 semanas. Sempre com liberação médica.
Sim, em cerca de 5% dos casos pode ser necessário converter para cirurgia aberta devido a dificuldades técnicas (inflamação intensa, anatomia alterada, sangramento). Isso não é uma complicação, mas uma decisão de segurança do cirurgião.
As complicações são raras. Riscos incluem: sangramento (1-2%), lesão de vias biliares (0,3-0,5%), infecção, lesão de órgãos adjacentes. Complicações anestésicas são extremamente raras. A videolaparoscopia tem taxa de complicações menor que a cirurgia aberta.
Geralmente não. Usamos suturas absorvíveis internas e cola ou adesivo cirúrgico na pele. Em alguns casos pode haver 1-2 pontos externos que são removidos em 7-10 dias na consulta de revisão.
Não na vesícula (pois ela foi removida), mas em raros casos podem se formar cálculos nos ductos biliares (coledocolitíase). Isso é incomum e pode ser tratado por procedimento endoscópico (CPRE) se necessário.
As incisões são pequenas (0,5-1 cm). Inicialmente ficam vermelhas/rosadas, depois vão clareando. Em 6-12 meses tendem a ficar muito discretas ou quase imperceptíveis. Cuidados com protetor solar nas primeiras semanas ajudam a evitar manchas.
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